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Conclusão do Trabalho de Projecto

     O nosso trabalho de projecto está agora concluído e pronto para ser entregue à professora na próxima segunda-feira, dia 13 de Dezembro de 2010.
    Não podíamos deixar de falar das etapas que, para nós, foram as mais complicadas. Este projecto de 1º período particularmente teórico, foi bastante trabalhoso e implicou um enorme esforço da nossa parte para alcançarmos os objectivos que havíamos delimitado para esta fase inicial da disciplina de Área de Projecto. A selecção da informação foi, sem dúvida, a etapa mais complicada de todas, uma vez que escolhemos um tema que nos suscita muito interesse e, por conseguinte, é fácil começarmos a escrever sem conseguir parar. Contudo, depois de muito conversarmos entre o grupo e muito deliberarmos sobre o que devia, na verdade e fundamentalmente, aparecer na teoria, chegámos a uma conclusão. Devemos frisar que esta indecisão devia-se ao facto de termos muita informação disponível e relativa às crianças em risco, a qual pretendíamos dar a conhecer a todo o universo que lesse o nosso trabalho.
   No geral, estamos bastante satisfeitas com o que fizemos este período, embora tenha havido pouco contacto com as crianças, já entrámos numa nova realidade e esperamos, sinceramente, continuar a explorá-la da mesma forma proveitosa como o fizemos até agora.
   Com o intuito de concluir o post de hoje, queremos dizer que ainda não temos disponíveis fotografias alusivas à nossa recolha de bens materiais para a Casa dos Rapazes, mas que tal não se deve, de todo, a uma falta de empenho mas sim ao facto de pretendermos finalizar o nosso projecto de 1º período e assegurar-nos de que tudo está de acordo com o que foi solicitado pela nossa professora de A.P. De qualquer forma, entre amanhã e o dia seguinte já teremos colocado on-line algumas fotos correspondentes à nossa actividade deste período.
    Aos visitantes do nosso mundo, continuem a acompanhar-nos nesta missão humanitária pois vamos manter o nosso blogue sempre actualizado com novas informações, nesta época natalícia.*



   O Grupo "Acção para a  Igualdade"

Recolha de bens

Chegado o mês de Dezembro, as iniciativas de caridade começaram a revelar-se e, também nós quisemos participar nesta corrente.
Como forma de agradecimento pela simpatia e disponibilidade da equipa da Casa dos Rapazes, decidimos propor uma angariação de diversos bens, tais como roupa, calçado, agasalhos de inverno, entre outras coisas úteis, para que possamos entregar-lhes na última semana de aulas, na véspera da festa de Natal da instituição, na qual também estaremos presentes.
Depois de pedirmos a aprovação da Direcção da escola, divulgamos a recolha entre a turma, amigos e familiares mais próximos. Sentimos algumas dificuldades em angariar os referidos bens, devido a pedirmos apenas vestuário de rapaz, enquanto que a turma é constituída maioritariamente por raparigas. Contudo, a nossa professora de A.P, para além de ter disponibilizado um espaço para armazenamento, fez uma grande contribuição e, desse modo, conseguimos equilibrar as coisas.
A recolha decorre até à próxima quarta-feira, dia 15 de Dezembro.

Gostaríamos, finalmente, de agradecer à Prof. C. e a todos os que tornaram a recolha possível!

Boas festas!



                                                                                                          O Grupo "Acção para a igualdade"

Nova Reunião na Casa dos Rapazes

     No passado dia 22 de Novembro, marcámos uma reunião com a instituição da Casa dos Rapazes para esclarecermos algumas questões que nos surgiram no decorrer da transformação em texto da primeira reunião que tivemos com eles, onde falámos da caracterização desta instituição de acolhimento.
   Chegou então o dia 29 de Novembro, segunda-feira, dia da nossa segunda reunião com a equipa técnica da Casa dos Rapazes. Começámos por colocar algumas questões que tinham, para nós, particular interesse com o intuito de fazer desvanecer todas as dúvidas que tínhamos relativamente a quem colaborava com eles nos casos mais problemáticos bem como aos processos de adopção e institucionalização. Ficámos esclarecidas quanto a estes aspectos e, devo frisar que a Dr.ª com a qual tivemos a reunião se prontificou de imediato a disponibilizar-nos toda a informação que precisássemos para complementar a nossa fundamentação teórica pois dentro da instituição, a equipa técnica tem um acesso muito mais rápido e facilitado do que qualquer elemento do nosso grupo de trabalho.
    Após esta conversa sobre assuntos mais teóricos e referentes à caracterização da Casa dos Rapazes, partimos para a actividade prática a fazer neste Natal. Perguntámos a Dr.ª se a instituição precisava de alguns bens em especial que nós pudéssemos recolher e, posteriormente, fornecer às crianças. A sua resposta foi bastante positiva e mostraram-se muito receptivos à nossa actividade. Já falámos entre o grupo e já estamos a planear essa angariação de fundos.
    Devo ainda mencionar e, para finalizar a abordagem a esta reunião, que fomos convidadas a participar na festa de Natal a realizar no dia 18 do mês de Dezembro. Por conseguinte, propusemo-nos desde logo a ir até à instituição ajudar nos preparativos e depois de, em conversa com a Dr.ª verificarmos a compatibilidade de horários entre o grupo e a Casa dos Rapazes, combinámos ir na última semana de aulas que é, para nós, a semana menos atarefada das que restam, auxiliar na decoração e/ou outros quaisquer tipos de actividades que sejam necessárias na altura.
  
   Muito trabalho árduo se avizinha mas, uma vez que esta realidade das crianças em risco é tão importante para a nossa sociedade, será feito com muito prazer e força de vontade!!


Patrícia B.

Dias muito agitados!!!

Caros visitantes do nosso espaço virtual…
Já há algum tempo que não damos notícias, contudo o motivo que nos tem impedido de relatar assiduamente o que temos vindo a fazer, não é a ausência de trabalho mas sim excesso dele J Temos andado muito ocupadas com o Projecto de 1ºPeriodo que será entregue no próximo dia 13 de Dezembro e não tem sido uma tarefa nada fácil, pois exige muito tempo e dedicação.
Mesmo estando extremamente ocupadas e empenhadas com o Projecto, após o contacto mal sucedido com o Instituto dos Ferroviários e, tal como tínhamos previsto, contactámos com a RUMO e com a NOS via e-mail. Para nosso alívio, ambas as instituições mostraram-se bastante receptivas e entusiasmadas em colaborar connosco e assim, é dada nova cor às ideias e perspectivas que temos em mente para este Projecto! As reuniões com as Instituições ficarão agendadas para o 2ºPeriodo, uma vez que este é o Período destinado ao trabalho de campo e até lá, aproveitaremos para aprender e aperfeiçoar as técnicas utilizadas numa entrevista formal.
Para já continuamos com o trabalho árduo, porque ainda que seja apenas o Projecto inicial, vai funcionar como um suporte bastante importante e através dele ser-nos-á possível avaliar a credibilidade do trabalho desenvolvido e por desenvolver e, consequentemente, as nossas possibilidades de sucesso!
 Força e empenho GRUPO!
                                                                           Daniela L.

Instituto dos Ferroviários: um contacto mal sucedido

Após algumas tentativas, no dia 16 de Novembro, conseguimos finalmente contactar com a directora técnica do Instituto dos Ferroviários, via telefone. Contudo, não trazemos boas notícias: segundo a doutora, todos os anos a instituição é procurada por diversos alunos das escolas do Barreiro, no âmbito da Área de Projecto e, de acordo com experiências passadas, torna-se complicado gerir a colaboração com vários grupos em simultâneo. Assim sendo, e uma vez que actualmente já se encontra em parceria com um grupo da ESSA, a directora viu-se forçada a rejeitar a nossa proposta.

Embora as rejeições sejam sempre desmotivantes, não podemos desistir. Começámos já a formular novas ideias, nomeadamente novos contactos com a RUMO e a NOS, e dentro de alguns conhecimentos pessoais, com assistentes sociais, uma vez que estes profissionais contactam constantemente com casos de crianças em risco, podendo fornecer-nos algumas informações importantes para a fundamentação teórica.

Força e coragem, grupo!

                                                                                                                                                                                         Sara S.

De volta à Biblioteca Municipal do Barreiro!

No dia 15 de Novembro, segunda-feira, tivemos a oportunidade de voltar à Biblioteca Municipal do Barreiro e, tal como o que tínhamos em mente, conseguimos terminar a recolha e o tratamento da informação previamente seleccionada na última aula de pesquisa. A informação recolhida é de facto pertinente e ajudar-nos-á bastante na formulação da nossa Introdução Teórica, que também já está em construção.
Para além disso, planeámos a nossa próxima visita à Casa dos Rapazes, que tem como objectivo programar algumas actividades para a época festiva que se aproxima: o Natal. A divulgação das actividades que pretendemos desenvolver só será feita quando tivermos confirmação da disponibilidade da instituição, para que assim, possamos resguardar-nos de possíveis imprevistos.
Até lá empenhamo-nos na construção do projecto que será apresentado no final do 1ºPeríodo e que terá, para além da fundamentação teórica, as razões que nos levaram a escolhê-lo, os objectivos que pretendemos atingir, a nossa metodologia de trabalho (ferramentas utilizadas e por utilizar na realização deste projecto; interacção com as entidades com que vamos trabalhar) e a calendarização das actividades que serão feitas ao longo do resto do ano.


Daniela L.


Tentativa de um novo contacto

  No passado dia 11 de Novembro, a aula de Área de Projecto teve um seguimento bastante tranquilo: iniciou-se com a habitual conversa entre a turma e a professora sobre o decorrer dos projectos e, mais tarde, cada grupo, autonomamente, prosseguiu com o trabalho que tinha planeado para a aula.
  No nosso caso, começamos a elaborar os textos com a informação obtida na entrevista à directora da Casa dos Rapazes e que fará parte do fundamento teórico do projecto, sendo essa a nossa prioridade no momento, uma vez que temos de o apresentar até ao final do período.
  Pensámos também que seria a altura ideal para entrar em contacto com outra das instituições que tínhamos em mente: o Instituto dos Ferroviários. Nesse sentido, telefonámos para lá, no entanto, nenhum membro da direcção se encontrava disponível, o que impediu que obtivéssemos uma resposta.  
  Segunda-feira, dia 15 de Novembro, tentaremos novamente realizar o contacto e, se tudo correr como planeado, traremos novidades.
  Até lá esperamos ansiosas!
                                                                                     
 Sara S.

Preparação da nossa fundamentação teórica

  No dia 8 de Novembro, resolvemos aproveitar a nossa aula de Área de Projecto para nos deslocarmos até à biblioteca municipal do Barreiro, com o intuito de recolher toda a informação que fosse pertinente para o nosso trabalho.
    Foi um dia bastante aproveitado por nós, pois não perdemos tempo à procura de livros que pudessem ser úteis ao nosso projecto, uma vez que tínhamos tudo apontado e já previamente seleccionado, desde o dia 25 de Outubro, na aula “Perdidos na Biblioteca Municipal do Barreiro”.
   Com o objectivo de rentabilizar o tempo, dividimos os quatro livros onde se encontrava aquilo de que estávamos à procura, pelos quatro elementos do grupo de modo a que, assim, conseguíssemos extrair o máximo de informação naquele dia. Verdade seja dita que recolhemos a maior parte do que pretendíamos, porém, não foi possível passar tudo para suporte digital e isto porque era, de facto, muita informação e escolher o essencial, o mais importante, demorou o seu tempo. Por conseguinte, teremos de voltar à biblioteca logo que a professora nos permita, de forma a concluir a nossa pesquisa relativa à fundamentação teórica que constitui o nosso trabalho de projecto deste 1º período.

 

Patrícia B.

Conclusão das apresentações

No dia 4 de Novembro, quinta-feira, foi a vez dos restantes grupos mostrarem o que tinha sido feito até à data. Tal como nós, apresentaram os seus temas bem como as razões que os levaram a escolhê-los. No entanto, já tínhamos conhecimento dos temas de alguns grupos dado que na sala de aula íamos conversando uns com os outros.  Este foi apenas um momento considerado mais formal!
 Estas apresentações orais tinham também o objectivo de divulgar os blogues aos outros grupos da turma para que, passássemos a cooperar mais uns com os outros. Os blogues da turma são, então, os seguintes:


   No fim, a professora sugeriu que a organização de eventos nos grupos com ideias convergentes, mesmo que para fins diferentes, deveria ser feita em conjunto. Estas ligações são bastante positivas, pois ajudam-nos a ter credibilidade nas actividades que propomos e tornam as nossas ideias mais consistentes.
   Em suma, as apresentações foram bastante claras e no geral achamos que estamos todos muito bem encaminhados!


Vera N.

O ponto da situação!

  No passado dia 28 de Outubro fizemos uma pequena apresentação à turma, na qual expusemos o nosso tema, algum do trabalho já desenvolvido e, divulgámos o nosso blogue.
  Estávamos bastante nervosas porque, para além de ter sido o primeiro momento de avaliação da disciplina, surgiram-nos alguns problemas técnicos. No entanto, encarámos o deslize ocorrido como uma falha de percurso e prosseguimos com a apresentação. No final, a apresentação até foi bastante positiva porque transmitimos o que pretendíamos e pudemos estabelecer um diálogo dinâmico com os nossos colegas, que se demonstraram bastante interessados e até nos sugeriram algumas ideias. Ficámos deveras satisfeitas pela participação deles, pois assim concluímos que apesar de sermos um grupo de quatro elementos, podemos sempre contar com o grupo turma, o que é muito importante!


                                                                                      Vera N.

Alterações nos objectivos do projecto

     No dia 30 de Novembro demos início à formulação da planificação do nosso trabalho de projecto (Post nº3). Contudo, no dia 4 de Outubro (Post nº 4) enviámos essa mesma planificação para a professora, com o intuito de verificarmos se tudo estava devidamente estruturado, bem como se os nossos planos tinham credibilidade suficiente para avançar.                              
    Recebemos, então, ligeiras alterações ao nível dos objectivos:
                                                           
De que recursos dispõe o Estado para a integração de crianças e jovens em risco?
— ->Quando é que, em termos históricos, surgiu a preocupação pelo estatuto da criança? - Instauração dos Direitos da Criança
 -> De que modo actuam os mecanismos da Segurança Social na protecção destas crianças?
 -> Quais as instituições aptas para recebê-las?
— -> De que modo funcionam essas mesmas instituições?
 -> Quais as circunstâncias que conduzem as crianças às diferentes instituições?
 -> Como se processa a inserção social destas crianças?
 -> Qual a formação dos educadores que as acompanham?
 -> Qual o tipo de relações entre crianças e crianças/educadores?
 -> Que cuidados são prestados pelas instituições a estas crianças?
 -> Vias possíveis: Institucionalização ou Adopção?
 -> Qual o futuro dos jovens após abandonarem a instituição?
— -> Haverá alguma relação entre o percurso destas crianças e os comportamentos de risco?

   De facto, as realidades que pretendemos conhecer e as respostas que gostaríamos de obter mantêm-se. A professora sugeriu-nos ainda algumas actividades que estivessem relacionadas com a poesia e o teatro, actividades essas para nós realizarmos com os alunos das instituições com as quais estamos a trabalhar.




Patrícia B.

Perdidos na Biblioteca Municipal do Barreiro

Na passada segunda-feira, dia 25 de Outubro, a nossa aula de Área de projecto foi um pouco diferente: realizámos uma pesquisa bibliográfica na Biblioteca Municipal do Barreiro.
Iniciámos a procura com palavras-chave relacionadas com o nosso tema: Instituições, Adopção, Crianças em Risco; Não foi uma tarefa fácil pois alguns dos livros que pareciam ter um título sugestivo, acabavam muitas vezes por não nos interessar! Contudo, após uma pesquisa exaustiva e seguindo algumas sugestões da professora, acabámos por encontrar quatro livros que iam de encontro ao que pretendíamos. Retirámos os seus títulos, bem como o nome dos autores e o número das páginas mais relevantes para que possamos voltar a consultá-los:

1. Pinto, Maria de Fátima; Os Indigentes – Entre a Assistência e a Repressão (a outra Lisboa no 1ºterço do século); colecção Cidade Lisboa, Livros Horizonte 1999: pp. 52-76

Temas que o livro trata e que para nós são importantes:
·         A assistência aos menores
·         Aspectos do quotidiano das crianças que se encontram em instituições: regras, horários, saúde, alimentação, vestuário, higiene e lazer


2. Diário da História de Portugal III Me-Sin, iniciativas editoriais, pp 76-79

Temas:
·         Instauração dos direitos das crianças


3. Serrão, Joaquim Veríssimo; História de Portugal; Editorial Verbo, pp 348

4. Correia, Fernando da Silva; Origem e Formação das Misericórdias Portuguesas


Uma primeira análise aos livros já fez com que reformulássemos algumas questões a tratar e decidimos incorporar a instauração das Instituições num contexto histórico de maneira a que fiquemos com uma ideia de como tudo começou para que depois possamos fazer a analogia com os tempos de hoje.

Depois de tiradas estas conclusões, é pôr mãos à obra!
O próximo passo será o início da formulação da nossa introdução teórica.

 Daniela L.

Como recolher, seleccionar e tratar a informação?

    No passado dia 21 de Outubro tivemos uma aula mais teórica que serviu para reflectirmos sobre algumas das atitudes que temos durante a realização de um trabalho escrito ou quaisquer outras coisas que envolvam uma pesquisa.
    O facto da informação se encontrar, actualmente, disponível à distância de um clique, é um factor bastante tentador, que conduz, inúmeras vezes, a que as pessoas cometam o chamado “plágio”, ainda que de forma involuntária.
    Considerámos relevante partilhar ou até nalguns casos, quiçá, esclarecer, todos os visitantes do nosso espaço virtual, de que a ideia de plágio é uma ideia deveras antiga, do primeiro século d.C, e que esta é atribuída ao espanhol, Marcus Valerius Martialis.
    A professora questionou-nos se sabíamos como fazer uma bibliografia correctamente e auxiliou-nos nessa aprendizagem. Começou por fornecer-nos algumas fichas informativas com exemplos de como citar artigos retirados na Internet, de revistas ou livros no nosso trabalho de projecto, dando-nos também informações relativas ao modo de fazer uma pesquisa sobre um determinado tema.
    Ainda nesta aula, ficámos a saber que existem várias formas aceitáveis para se efectuar uma bibliografia, cabe-nos agora a nós seleccionar aquela que nos parece a melhor de todas.
    Assim, uma vez que hoje em dia já nada se descobre é fundamental que sejamos honestos, colocando sempre que necessário uma nota de rodapé que remeta para a fonte utilizada.
    Em suma, consideramos que esta aula foi bastante interessante na medida em que nos foram ensinadas as várias maneiras de fazer pesquisa para fins profissionais sem que se cometam roubos de ideias, opiniões e/ou pensamentos de outrem. Até porque, na verdade, quem gostaria de ver o seu trabalho pessoal assinado por um desconhecido qualquer?


Patrícia B.

Relatório de Grupo

As aulas dos dias 14 e 18 de Outubro foram destinadas à elaboração do primeiro relatório de grupo.
Neste documento, falamos de tudo o que diz respeito ao projecto, desde a sua planificação, ao trabalho desenvolvido, às nossas perspectivas futuras, e, mais importante que isso, as reflexões sobre a disciplina, a relação do grupo e o método de trabalho adoptado!
Em anexo, deixamo-vos uma cópia do relatório.
Vendo o resultado final, tomámos consciência dos pequenos grandes passos que já demos, mas também do trabalho árduo que se avizinha. Contudo, sentimo-nos bastante motivadas! 

Relatório de Grupo - 1º Periodo                                                                                                                                       



Sara S.

Chegado o dia

   O final da aula de Área de Projecto estava a aproximar-se e os nervos apoderavam-se de nós, pois logo em seguida íamos ter a nossa reunião com os membros da equipa técnica da Casa dos Rapazes.
  Chegadas as cinco horas lá estávamos nós como combinado e, tal como da primeira vez, fomos bem recebidas. Ao contrário do que estávamos à espera tivemos a reunião apenas com a Directora técnica que é também a Assistente Social.
  A doutora começou por contar-nos a origem e história da Fundação da Casa dos Rapazes, onde frisou aspectos bastante interessantes, desconhecidos por nós e certamente por vocês, mas que terão que ficar para a apresentação do nosso trabalho final, caso contrário não haveria qualquer tipo de surpresa. E é costume dizer-se que o melhor vem sempre no fim e nós por cá adoptamos a mesma política!
 Para além disso falou-nos dos vários tipos de crianças que acolhiam e os motivos pelos quais as crianças eram levadas para lá, bem como das condições das instalações e actividades promovidas pela Instituição.
   Foi um diálogo bastante fácil de manter, pois a doutora tinha um à vontade enorme na forma como comunicava e mostrou-se sempre disposta a esclarecer-nos  qualquer tipo de dúvida.
  Afinal não era motivo para tantos nervos e a nossa primeira reunião até correu muito bem. Parece que estamos no bom caminho!

                                                                                        Daniela L.

O primeiro contacto

  Após toda a planificação do trabalho estava na hora de colocar as nossas ideias em prática, de forma a testar a credibilidade do nosso projecto. Foi então que decidimos avançar com o nosso primeiro contacto no dia 4 de Outubro! Começámos por nos deslocar até à Casa dos Rapazes na Quinta da Lomba que, das instituições com que pretendíamos trabalhar, era a mais acessível, uma vez que se situa perto da nossa Escola.
  Fomos muito bem recebidas pelos membros da equipa técnica que após terem tido conhecimento do trabalho que pretendíamos desenvolver com eles, concordaram em ajudar-nos e mostraram-se bastante receptivos às ideias que tínhamos em mente, colocando-nos em posição de contactá-los sempre que necessário. Sugeriram-nos até a marcação de uma reunião para acerto de pormenores que ficou agendada para o dia 11 de Outubro. 
   Até lá esperamos ansiosas!

                                                                                                                 Daniela L.

Planificação do projecto

   A aula de 30 de Setembro foi extremamente produtiva! Serviu, essencialmente, para reunirmos ideias relativas ao tema, partindo dai para a formulação de um problema geral e de questões parcelares:

"De que recursos dispõe o Estado para a protecção e integração de crianças e jovens em risco?"
1. De que modo actuam os mecanismos da Segurança Social no apoio protecção destas
crianças?
2. Quais as instituições aptas a recebê-las?
3. De que modo funcionam internamente essas mesmas instituições?
4. Quais as circunstâncias que conduzem as crianças às diferentes instituições?
5. Como se processa a inserção social destas crianças e jovens?
6. Que tipo de comportamento apresentam?
7. Qual o tipo de relações entre crianças e crianças/educadores?
8. Qual a formação específica dos educadores?
9. Que cuidados são assegurados pelas instituições às crianças?
10. Vias possíveis: Institucionalização ou Adopção?
11. Qual o futuro dos jovens após abandonarem as instituições?
Colaborações
    Este é um projecto que depende, não só de pesquisa e de um fundamento teórico, mas também do contacto mais próximo com os profissionais, crianças e instituições que as acolhem. Como tal, pensámos em procurar as instituições ligadas à área e com uma localização mais próxima de nós, para que as deslocações sejam acessíveis. Na zona do Barreiro temos conhecimento da Casa dos Rapazes, do Instituto dos Ferroviários e da NOS. Pretendemos contactá-los em breve para saber da sua disponibilidade em colaborar no nosso projecto.  Mas as opções não se limitam ao Barreiro e, caso tenhamos de “alargar horizontes”, procuraremos também a Casa Pia e a RUMO, que embora mais distantes, poderão também ser preciosas fontes de informação e aprendizagem.
Recolha de informação e Actividades
     A informação de que necessitamos para desenvolver este projecto encontra-se não só em formato digital (internet), mas também em formato escrito, e será necessário consultarmos as leis relacionadas com crianças em risco, para sabermos como decorrem certos processos judiciais. A Segurança Social disponibiliza também algumas informações ligadas ao tema.
     Em termos de funcionamento das instituições, pensamos em realizar alguns inquéritos e entrevistas aos profissionais de educação, para recolher dados importantes.
     O contacto com as crianças terá de limitar-se às actividades, pois não queremos ferir susceptibilidades. No âmbito sociocultural pretendemos realizar actividades ligadas ao desporto, pois tivemos conhecimento de que é a área que as agrada mais. Porém, para averiguar esse facto, faremos também um inquérito sobre as suas áreas de interesse, de modo a planear as actividades.
     Notamos que existe, entre a população, pouca informação sobre os casos de crianças em risco e sobre as próprias instituições, como tal gostaríamos de dar a conhecer à comunidade escolar mais sobre o assunto, por via de folhetos e de um jornal informativo.
     À medida que adquirimos novos conhecimentos, surgem também novas problematizações, portanto esta planificação sofrerá certamente alterações.
     Por enquanto, será necessário orientarmo-nos por meio de um calendário, onde estabelecemos datas para todas as tarefas que pretendemos realizar. Este é um trabalho muito extenso e, se não houver organização, facilmente perdemos a noção do que foi feito, bem como do que está por fazer!

                                                                                                                                               Sara S.

A grande decisão

    Na 5ª aula de Área de Projecto, dia 27 de Setembro, já com o nosso grupo formado, começámos a pensar em temas que nos suscitassem algum interesse a todas: na área da saúde, pensámos em tratar a questão das saídas profissionais; relativamente ao desporto, considerámos a hipótese de explorar na ginástica: quais os apoios que recebem quando se deslocam fora para representar o país, quais os riscos que correm enquanto atletas de alta competição, de que modo o mediatismo afecta o empenho desportivo, entre outros assuntos. Ainda a respeito do desporto, colocámos a possibilidade de desenvolver a ideia do autismo no desporto, ou seja, atletas com deficiências; ao nível da sociedade os nossos pensamentos remetiam-nos para algo que se relacionasse com as crianças em risco.
    Apresentámos as nossas propostas à professora e, depois de ouvirmos a sua opinião, resolvemos todas que deveríamos optar, entre todos os temas acima referidos, pelo tema das crianças em risco. Após a tomada de decisão, demos início à planificação do nosso trabalho, isto é, começámos a questionar-nos a nós próprias quais as respostas que gostaríamos de obter, que assuntos quereríamos ver tratados dentro deste tema bastante abrangente.
    Estipulámos que a questão-problema seria: “De que recursos dispõe o Estado para a integração de crianças em risco?”. Esta foi sem dúvida a etapa mais complicada até hoje, uma vez que é fundamental que haja dinamismo no projecto e que este não se torne monótono com o passar do tempo. Tínhamos muitas ideias nas nossas mentes, muitas realidades que gostávamos de explorar, e optar por um problema principal tornou-se, ligeiramente, mais complicado.
    Aquando da determinação da grande questão do nosso trabalho de projecto foi fácil para nós formular as questões parcelares (questões essas que estarão explicitas na planificação do nosso trabalho).
    Antes de avançarmos para a criação do blogue e de um e-mail para o nosso grupo de trabalho, a professora sugeriu-nos que nos deslocássemos a uma das instituições com as quais pretendemos trabalhar, para termos a certeza de que podemos contar com várias fontes para construir o nosso projecto e, por conseguinte, a certeza de que está bem encaminhado.
   No dia 30, criámos, finalmente o nosso blogue e o e-mail do grupo!


Patrícia B.

O ponto de partida

Calendarização para o 1ºPeriodo


  No dia 23 de Setembro, a professora deu início à 4ª aula com a apresentação dos objectivos a cumprir no 1º Período deste ano lectivo.


  No entanto, a aula foi marcada por um acontecimento especialmente importante: a formação de grupos de trabalho. Esta é uma decisão extremamente preocupante, pois embora à primeira vista não nos apercebamos, estamos a juntar-nos a um grupo de pessoas com o qual teremos de conviver e trabalhar harmoniosamente ao longo de todo o ano, o que nem sempre é uma tarefa fácil! A professora foi a primeira a alertar-nos para os possíveis desentendimentos, especialmente, por ter também ela assistido, em anos anteriores, a cenas de “pancadaria” entre elementos do mesmo grupo.
   Enfim, como seria de esperar, todos se agruparam consoante afinidades ou experiências de trabalho passadas.
   Juntámo-nos num grupo de 4 elementos: Daniela L., Patrícia B., Sara S. e Vera N.
   Nós, pelo contrário, estamos a trabalhar juntas pela primeira vez, pelo que só a experiência nos dirá se tudo irá correr bem. Estamos optimistas!


   
Sara S.

Apresentações à disciplina de Área de Projecto

     Nós somos alunas de Escola Secundária de Santo André e frequentamos agora o 12º ano de escolaridade, mais especificamente, o 12ºC. Já era do nosso conhecimento que, como disciplina obrigatória teríamos, entre outras, Área de Projecto, na qual seria necessário desenvolver um trabalho de projecto ao longo de todo o ano lectivo.
   As nossas aulas de A.P deveriam ter tido início no dia 13/09/10, contudo, devido às alterações feitas na escola, esse dia foi dedicado a uma breve apresentação com a nossa Directora de Turma, a qual nos guiou numa pequena visita pelas novas instalações escolares.
   Começámos então as aulas de A.P no dia 16 de Setembro e, uma vez que a disciplina é leccionada pela professora de Português, já nos tínhamos apresentado anteriormente. Por conseguinte, nesse dia tivemos uma pequena conversa de introdução à disciplina, na qual nos foi sugerida a criação de um blogue que funcionaria como um “diário de bordo” e onde deveríamos colocar todas as informações relativas ao desenvolvimento do nosso trabalho de projecto.
As aulas que se seguiram foram também, de certo modo, aulas de apresentação, e isto porque, nessas aulas, a professora nos deu a conhecer, concretamente, aquilo que se pretende com a disciplina de Área de Projecto, ou seja, as suas finalidades e objectivos, as competências e aprendizagens essenciais, bem como as etapas do trabalho de projecto.

As finalidades e os objectivos

As aprendizagens essenciais


As várias etapas do trabalho de projecto

   
   Antes da formação de grupos de trabalho a professora decidiu que seria melhor contar-nos algumas das suas experiências passadas (enquanto professora de A.P), com o intuito de evitar, mais tarde, que os grupos se dessem mal ou até mesmo que se separassem. Deu-nos então uma ficha informativa, na qual constavam algumas dicas para um bom trabalho de grupo, bem como as suas vantagens e desvantagens: “Ao trabalhares em grupo, estás a participar num jogo de equipa em que é preciso acertar no alvo: o produto do trabalho…”
 


Patrícia B.