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Perdidos na Biblioteca Municipal do Barreiro

Na passada segunda-feira, dia 25 de Outubro, a nossa aula de Área de projecto foi um pouco diferente: realizámos uma pesquisa bibliográfica na Biblioteca Municipal do Barreiro.
Iniciámos a procura com palavras-chave relacionadas com o nosso tema: Instituições, Adopção, Crianças em Risco; Não foi uma tarefa fácil pois alguns dos livros que pareciam ter um título sugestivo, acabavam muitas vezes por não nos interessar! Contudo, após uma pesquisa exaustiva e seguindo algumas sugestões da professora, acabámos por encontrar quatro livros que iam de encontro ao que pretendíamos. Retirámos os seus títulos, bem como o nome dos autores e o número das páginas mais relevantes para que possamos voltar a consultá-los:

1. Pinto, Maria de Fátima; Os Indigentes – Entre a Assistência e a Repressão (a outra Lisboa no 1ºterço do século); colecção Cidade Lisboa, Livros Horizonte 1999: pp. 52-76

Temas que o livro trata e que para nós são importantes:
·         A assistência aos menores
·         Aspectos do quotidiano das crianças que se encontram em instituições: regras, horários, saúde, alimentação, vestuário, higiene e lazer


2. Diário da História de Portugal III Me-Sin, iniciativas editoriais, pp 76-79

Temas:
·         Instauração dos direitos das crianças


3. Serrão, Joaquim Veríssimo; História de Portugal; Editorial Verbo, pp 348

4. Correia, Fernando da Silva; Origem e Formação das Misericórdias Portuguesas


Uma primeira análise aos livros já fez com que reformulássemos algumas questões a tratar e decidimos incorporar a instauração das Instituições num contexto histórico de maneira a que fiquemos com uma ideia de como tudo começou para que depois possamos fazer a analogia com os tempos de hoje.

Depois de tiradas estas conclusões, é pôr mãos à obra!
O próximo passo será o início da formulação da nossa introdução teórica.

 Daniela L.

Como recolher, seleccionar e tratar a informação?

    No passado dia 21 de Outubro tivemos uma aula mais teórica que serviu para reflectirmos sobre algumas das atitudes que temos durante a realização de um trabalho escrito ou quaisquer outras coisas que envolvam uma pesquisa.
    O facto da informação se encontrar, actualmente, disponível à distância de um clique, é um factor bastante tentador, que conduz, inúmeras vezes, a que as pessoas cometam o chamado “plágio”, ainda que de forma involuntária.
    Considerámos relevante partilhar ou até nalguns casos, quiçá, esclarecer, todos os visitantes do nosso espaço virtual, de que a ideia de plágio é uma ideia deveras antiga, do primeiro século d.C, e que esta é atribuída ao espanhol, Marcus Valerius Martialis.
    A professora questionou-nos se sabíamos como fazer uma bibliografia correctamente e auxiliou-nos nessa aprendizagem. Começou por fornecer-nos algumas fichas informativas com exemplos de como citar artigos retirados na Internet, de revistas ou livros no nosso trabalho de projecto, dando-nos também informações relativas ao modo de fazer uma pesquisa sobre um determinado tema.
    Ainda nesta aula, ficámos a saber que existem várias formas aceitáveis para se efectuar uma bibliografia, cabe-nos agora a nós seleccionar aquela que nos parece a melhor de todas.
    Assim, uma vez que hoje em dia já nada se descobre é fundamental que sejamos honestos, colocando sempre que necessário uma nota de rodapé que remeta para a fonte utilizada.
    Em suma, consideramos que esta aula foi bastante interessante na medida em que nos foram ensinadas as várias maneiras de fazer pesquisa para fins profissionais sem que se cometam roubos de ideias, opiniões e/ou pensamentos de outrem. Até porque, na verdade, quem gostaria de ver o seu trabalho pessoal assinado por um desconhecido qualquer?


Patrícia B.

Relatório de Grupo

As aulas dos dias 14 e 18 de Outubro foram destinadas à elaboração do primeiro relatório de grupo.
Neste documento, falamos de tudo o que diz respeito ao projecto, desde a sua planificação, ao trabalho desenvolvido, às nossas perspectivas futuras, e, mais importante que isso, as reflexões sobre a disciplina, a relação do grupo e o método de trabalho adoptado!
Em anexo, deixamo-vos uma cópia do relatório.
Vendo o resultado final, tomámos consciência dos pequenos grandes passos que já demos, mas também do trabalho árduo que se avizinha. Contudo, sentimo-nos bastante motivadas! 

Relatório de Grupo - 1º Periodo                                                                                                                                       



Sara S.

Chegado o dia

   O final da aula de Área de Projecto estava a aproximar-se e os nervos apoderavam-se de nós, pois logo em seguida íamos ter a nossa reunião com os membros da equipa técnica da Casa dos Rapazes.
  Chegadas as cinco horas lá estávamos nós como combinado e, tal como da primeira vez, fomos bem recebidas. Ao contrário do que estávamos à espera tivemos a reunião apenas com a Directora técnica que é também a Assistente Social.
  A doutora começou por contar-nos a origem e história da Fundação da Casa dos Rapazes, onde frisou aspectos bastante interessantes, desconhecidos por nós e certamente por vocês, mas que terão que ficar para a apresentação do nosso trabalho final, caso contrário não haveria qualquer tipo de surpresa. E é costume dizer-se que o melhor vem sempre no fim e nós por cá adoptamos a mesma política!
 Para além disso falou-nos dos vários tipos de crianças que acolhiam e os motivos pelos quais as crianças eram levadas para lá, bem como das condições das instalações e actividades promovidas pela Instituição.
   Foi um diálogo bastante fácil de manter, pois a doutora tinha um à vontade enorme na forma como comunicava e mostrou-se sempre disposta a esclarecer-nos  qualquer tipo de dúvida.
  Afinal não era motivo para tantos nervos e a nossa primeira reunião até correu muito bem. Parece que estamos no bom caminho!

                                                                                        Daniela L.

O primeiro contacto

  Após toda a planificação do trabalho estava na hora de colocar as nossas ideias em prática, de forma a testar a credibilidade do nosso projecto. Foi então que decidimos avançar com o nosso primeiro contacto no dia 4 de Outubro! Começámos por nos deslocar até à Casa dos Rapazes na Quinta da Lomba que, das instituições com que pretendíamos trabalhar, era a mais acessível, uma vez que se situa perto da nossa Escola.
  Fomos muito bem recebidas pelos membros da equipa técnica que após terem tido conhecimento do trabalho que pretendíamos desenvolver com eles, concordaram em ajudar-nos e mostraram-se bastante receptivos às ideias que tínhamos em mente, colocando-nos em posição de contactá-los sempre que necessário. Sugeriram-nos até a marcação de uma reunião para acerto de pormenores que ficou agendada para o dia 11 de Outubro. 
   Até lá esperamos ansiosas!

                                                                                                                 Daniela L.

Planificação do projecto

   A aula de 30 de Setembro foi extremamente produtiva! Serviu, essencialmente, para reunirmos ideias relativas ao tema, partindo dai para a formulação de um problema geral e de questões parcelares:

"De que recursos dispõe o Estado para a protecção e integração de crianças e jovens em risco?"
1. De que modo actuam os mecanismos da Segurança Social no apoio protecção destas
crianças?
2. Quais as instituições aptas a recebê-las?
3. De que modo funcionam internamente essas mesmas instituições?
4. Quais as circunstâncias que conduzem as crianças às diferentes instituições?
5. Como se processa a inserção social destas crianças e jovens?
6. Que tipo de comportamento apresentam?
7. Qual o tipo de relações entre crianças e crianças/educadores?
8. Qual a formação específica dos educadores?
9. Que cuidados são assegurados pelas instituições às crianças?
10. Vias possíveis: Institucionalização ou Adopção?
11. Qual o futuro dos jovens após abandonarem as instituições?
Colaborações
    Este é um projecto que depende, não só de pesquisa e de um fundamento teórico, mas também do contacto mais próximo com os profissionais, crianças e instituições que as acolhem. Como tal, pensámos em procurar as instituições ligadas à área e com uma localização mais próxima de nós, para que as deslocações sejam acessíveis. Na zona do Barreiro temos conhecimento da Casa dos Rapazes, do Instituto dos Ferroviários e da NOS. Pretendemos contactá-los em breve para saber da sua disponibilidade em colaborar no nosso projecto.  Mas as opções não se limitam ao Barreiro e, caso tenhamos de “alargar horizontes”, procuraremos também a Casa Pia e a RUMO, que embora mais distantes, poderão também ser preciosas fontes de informação e aprendizagem.
Recolha de informação e Actividades
     A informação de que necessitamos para desenvolver este projecto encontra-se não só em formato digital (internet), mas também em formato escrito, e será necessário consultarmos as leis relacionadas com crianças em risco, para sabermos como decorrem certos processos judiciais. A Segurança Social disponibiliza também algumas informações ligadas ao tema.
     Em termos de funcionamento das instituições, pensamos em realizar alguns inquéritos e entrevistas aos profissionais de educação, para recolher dados importantes.
     O contacto com as crianças terá de limitar-se às actividades, pois não queremos ferir susceptibilidades. No âmbito sociocultural pretendemos realizar actividades ligadas ao desporto, pois tivemos conhecimento de que é a área que as agrada mais. Porém, para averiguar esse facto, faremos também um inquérito sobre as suas áreas de interesse, de modo a planear as actividades.
     Notamos que existe, entre a população, pouca informação sobre os casos de crianças em risco e sobre as próprias instituições, como tal gostaríamos de dar a conhecer à comunidade escolar mais sobre o assunto, por via de folhetos e de um jornal informativo.
     À medida que adquirimos novos conhecimentos, surgem também novas problematizações, portanto esta planificação sofrerá certamente alterações.
     Por enquanto, será necessário orientarmo-nos por meio de um calendário, onde estabelecemos datas para todas as tarefas que pretendemos realizar. Este é um trabalho muito extenso e, se não houver organização, facilmente perdemos a noção do que foi feito, bem como do que está por fazer!

                                                                                                                                               Sara S.

A grande decisão

    Na 5ª aula de Área de Projecto, dia 27 de Setembro, já com o nosso grupo formado, começámos a pensar em temas que nos suscitassem algum interesse a todas: na área da saúde, pensámos em tratar a questão das saídas profissionais; relativamente ao desporto, considerámos a hipótese de explorar na ginástica: quais os apoios que recebem quando se deslocam fora para representar o país, quais os riscos que correm enquanto atletas de alta competição, de que modo o mediatismo afecta o empenho desportivo, entre outros assuntos. Ainda a respeito do desporto, colocámos a possibilidade de desenvolver a ideia do autismo no desporto, ou seja, atletas com deficiências; ao nível da sociedade os nossos pensamentos remetiam-nos para algo que se relacionasse com as crianças em risco.
    Apresentámos as nossas propostas à professora e, depois de ouvirmos a sua opinião, resolvemos todas que deveríamos optar, entre todos os temas acima referidos, pelo tema das crianças em risco. Após a tomada de decisão, demos início à planificação do nosso trabalho, isto é, começámos a questionar-nos a nós próprias quais as respostas que gostaríamos de obter, que assuntos quereríamos ver tratados dentro deste tema bastante abrangente.
    Estipulámos que a questão-problema seria: “De que recursos dispõe o Estado para a integração de crianças em risco?”. Esta foi sem dúvida a etapa mais complicada até hoje, uma vez que é fundamental que haja dinamismo no projecto e que este não se torne monótono com o passar do tempo. Tínhamos muitas ideias nas nossas mentes, muitas realidades que gostávamos de explorar, e optar por um problema principal tornou-se, ligeiramente, mais complicado.
    Aquando da determinação da grande questão do nosso trabalho de projecto foi fácil para nós formular as questões parcelares (questões essas que estarão explicitas na planificação do nosso trabalho).
    Antes de avançarmos para a criação do blogue e de um e-mail para o nosso grupo de trabalho, a professora sugeriu-nos que nos deslocássemos a uma das instituições com as quais pretendemos trabalhar, para termos a certeza de que podemos contar com várias fontes para construir o nosso projecto e, por conseguinte, a certeza de que está bem encaminhado.
   No dia 30, criámos, finalmente o nosso blogue e o e-mail do grupo!


Patrícia B.

O ponto de partida

Calendarização para o 1ºPeriodo


  No dia 23 de Setembro, a professora deu início à 4ª aula com a apresentação dos objectivos a cumprir no 1º Período deste ano lectivo.


  No entanto, a aula foi marcada por um acontecimento especialmente importante: a formação de grupos de trabalho. Esta é uma decisão extremamente preocupante, pois embora à primeira vista não nos apercebamos, estamos a juntar-nos a um grupo de pessoas com o qual teremos de conviver e trabalhar harmoniosamente ao longo de todo o ano, o que nem sempre é uma tarefa fácil! A professora foi a primeira a alertar-nos para os possíveis desentendimentos, especialmente, por ter também ela assistido, em anos anteriores, a cenas de “pancadaria” entre elementos do mesmo grupo.
   Enfim, como seria de esperar, todos se agruparam consoante afinidades ou experiências de trabalho passadas.
   Juntámo-nos num grupo de 4 elementos: Daniela L., Patrícia B., Sara S. e Vera N.
   Nós, pelo contrário, estamos a trabalhar juntas pela primeira vez, pelo que só a experiência nos dirá se tudo irá correr bem. Estamos optimistas!


   
Sara S.

Apresentações à disciplina de Área de Projecto

     Nós somos alunas de Escola Secundária de Santo André e frequentamos agora o 12º ano de escolaridade, mais especificamente, o 12ºC. Já era do nosso conhecimento que, como disciplina obrigatória teríamos, entre outras, Área de Projecto, na qual seria necessário desenvolver um trabalho de projecto ao longo de todo o ano lectivo.
   As nossas aulas de A.P deveriam ter tido início no dia 13/09/10, contudo, devido às alterações feitas na escola, esse dia foi dedicado a uma breve apresentação com a nossa Directora de Turma, a qual nos guiou numa pequena visita pelas novas instalações escolares.
   Começámos então as aulas de A.P no dia 16 de Setembro e, uma vez que a disciplina é leccionada pela professora de Português, já nos tínhamos apresentado anteriormente. Por conseguinte, nesse dia tivemos uma pequena conversa de introdução à disciplina, na qual nos foi sugerida a criação de um blogue que funcionaria como um “diário de bordo” e onde deveríamos colocar todas as informações relativas ao desenvolvimento do nosso trabalho de projecto.
As aulas que se seguiram foram também, de certo modo, aulas de apresentação, e isto porque, nessas aulas, a professora nos deu a conhecer, concretamente, aquilo que se pretende com a disciplina de Área de Projecto, ou seja, as suas finalidades e objectivos, as competências e aprendizagens essenciais, bem como as etapas do trabalho de projecto.

As finalidades e os objectivos

As aprendizagens essenciais


As várias etapas do trabalho de projecto

   
   Antes da formação de grupos de trabalho a professora decidiu que seria melhor contar-nos algumas das suas experiências passadas (enquanto professora de A.P), com o intuito de evitar, mais tarde, que os grupos se dessem mal ou até mesmo que se separassem. Deu-nos então uma ficha informativa, na qual constavam algumas dicas para um bom trabalho de grupo, bem como as suas vantagens e desvantagens: “Ao trabalhares em grupo, estás a participar num jogo de equipa em que é preciso acertar no alvo: o produto do trabalho…”
 


Patrícia B.